sábado, 8 de setembro de 2012

Conectividade a bordo: interação carro e homem?

Sistema Sync Fusion

Esqueçam os carros voadores. A tecnologia do futuro é a interação que uma máquina pode ter com o homem. Até que ponto essa conectividade é positiva e até onde pode acomodar o motorista? Conectividade realmente é um novo começo de era. Diversas funções de um carro podem ser comandadas pela voz ou por simples toques no painel do carro. Ar condicionado, telefonia celular Bluetooth, eternos gb de memória para gravação de músicas, filmes e videoclipes e até funções como ligar o carro a distância e o ar condiciona juntamente com a estacão de rádio pré definida pelo condutor antes de sair do veículo. São tecnologias que no começo podem parecer supérfluas, mas que ajudam o motorista no dia a dia tão dinâmico dos grandes centros. A Ford tem para mim o sistema mais atualizado e interativo do mercado. O Sync é a famosa central multimídia interativa dos veículos da marca. Está hoje presente no Fusion nas versões seis cilindros e na Hybrid. Desenvolvida em parceria com a Microsoft(empresa conhecida pela experiencia na área de sistemas operacionais)uma das facilidades do sync é a 
questão de poder servir de varias maneiras e com diversas configurações. No New Fieste e na NovaEcosport se tem um sistema menor com tela no alto do console que controla principalmente as funções de telefone e dos dispositivos eletrônicos como controle de descida, controle de estabilidade e tração no caso da Ecosport.


New fiesta aposta na conectividade com a telefonia móvel. 
No Ford fusion ele apresente uma tela colorida no centro do console que mostra informações variadas sobre temperatura ambiente, temperatura a ser selecionada no ar condicionado, eternos gigabytes para arquivos de fotos, vídeos e musicas e ainda a mesma função presente no New Fiesta. Há opções de troca de fundo de tela, boas-vindas (agora em português depois da recente atualização) e mapas de GPS com voz brasileira nos modelos que já receberam oupgrade. Mudança de iluminação interna do piso e dos porta-copos e outras funções que aproximam o carro do motorista. Na ecológica versãoHybrid se tem ainda dados como carga das baterias (regenerativas que se recarregam nas frenagens), uso predominante de um sistema (baterias, motor a combustão ou a junção de ambos) e ainda dados para uma maior economia de combustível e consequentemente menos emissão de CO2. Mas a Ford guardou o melhor do Sync para o utilitário canadense Edge. Na versão Limited ele tem um painel totalmente touchscreen, sem botões físicos. As telas que podem ser de 4 a 8 polegadas são ligadas não só aos diversos itens de entretenimento mas também a chave presencial MyKey, onde se pode restringir determinadas funções do veículo (como por exemplo desligar o áudio ou limitar a velocidade do veiculo a60km/h na hora de entrega-lo para um manobrista). Tem câmeras traseiras para visualização quando engatar a macha ré e sensores de ponto cego que iluminam o retrovisor em três cores diferentes dependendo da proximidade de um objeto nas laterais do veículo. O sistema ainda inclui 2 portas USB e SD Card. Tem comandos de voz em português caso o motorista queira falar uma rota no GPS, atender ou recusar uma ligação ou mudar a direção do ar condicionado na cabide.

E a tendência da interatividade também chegou a veículos mais acessíveis. A Chevrolet divulgou um teaser (espécie de imagens que mostram apenas alguns pontos do veiculo antes do lançamento oficial) um sistema mundial de entretimento para o Onix na versão topo-de-linha LTZ. A central Mylink já equipa a novíssima geração do Malibu (que virá para o Brasil). É uma central mundial que também tem diversas funções de personalização e comodidade para o motorista. Além disso já se tem investido em gerações atuais para modelos de baixo custo. Ou seja, já se tem adquirido a ideia de que mesmo modelos de porte menor e preço mais acessível tem que seguir a tendência do acumulo de funções na tela do veiculo. E você aí que pensa em carros voadores, pode esquecer. O único jeito é pedindo para ele.


MYLINK: aposta da GM no novo compacto Onix. 
Um grande abraço. Christian Casalino.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Teto solar: ele chegou pra ficar?

Abro o primeiro post do blog falando sobre um item supérfluo para muitos, mas agradável em minha opinião. O teto solar e suas variantes. Mesmo depois de 75 anos (o primeiro teto solar foi criado pelo alemãoWilhemBaier em um Mercedes V170) ele ainda é sinônimo de um certo luxo e exclusividade. Nos últimos 5 anos apareceu com mais frequência em modelos de menos de 50 mil reais. O que poucos sabem é sobre as diversas variações do teto solar atual, como manter o funcionamento perfeito mesmo depois de algum tempo e como é ter este item agradável para uns e roubada para outros na hora da revenda. 
Sou um fã declarado do teto solar. Mas não do convencional com abertura elétrica e área exclusiva do motorista. Acho muito interessantes os panorâmicos (que cobrem certa de 70% da área da capota e muito comum em SUVS e carros maiores) e os duplos (onde a primeira metade tem abertura para o motorista e a segunda é panorâmica para o passageiro). Mesmo sendo caros do ponto de vista de carros que custam menos de 100 mil reais, são agradáveis pela sensação de espaço e a falsa sensação de visibilidade aumentada. Além dos dois modelos citados, temos ainda os estilos comuns a algumas marcas. Quem não se lembra do tão comentado skywindow do Stilo? Ele tinha abertura total e tamanho de teto panorâmico. Mesmo custando um valor exagerado nas primeiras unidades, era um item muito frequente. Foi barateando, pois em algumas versões específicas se tornou item de série (Abarth, Sporting, Shumacher). A própria Fiat ainda aposta em variações como o Skydome e o Skywind. Inclusive nas últimas semanas foi lançado uma variação deste Skywind para os modelos Novo Palio eGran Siena, carros pequenos. Ou seja, aquela história de que carro pequeno necessariamente tem que ter um teto solar pequeno devido a estrutura, produção, demanda e segurança cai em desuso se levarmos em consideração que este modelo empregado nos veículos da Fiat percorre praticamente todo o teto do veículo. Além disso, os próprios tetos panorâmicos têm algumas variações que dependem da marca. Um exemplo é o belíssimo teto panorâmico da 3008 na versão Griffe (topo-de-linha) que é um vidro limpo sem abertura e com cortinas para proteção contra os raios UV. Já o Hyundai Azera (na nova geração) conta com o teto solar panorâmico na variação no segundo catalogo (sem nome, apenas numeração) e não tem a mesma limpeza presente no veiculo da montadora francesa. Algumas marcas ainda não veem o opcional como vantajoso no país e acabam deixando de trazer este item. Muitos carros têm versões fora do país com este item, mas chegam no mercado interno com eles retirados. O teto solar, antes item de luxo já vem tomando conta do mercado nacional e pode em breve se tornar um item mais comum. Veja a baixo a lista de modelos que tem o teto solar nas gamas das principais marcas do país e o top 10 dos tetos mais bonitos a venda no país. 

VW: Gol (opcional na variação Power) , Polo (opcional na versão 1.6 e sportline) , Golf (opcional em todas as variações), Jetta (opcional na Comfortline e na Highline), Passat Alemão (opcional) e Fox (opcional na variação Prime) usam o teto solar eletrico de tamanho normal. Jetta Variant (opcional na 2.5), Tiguan (opcional na 2.0TSI), Touareg (opcional nas opções V6 e V8) e Passat Variant (opcional)  usam o teto solar panorâmico. 

Fiat: Novo Palio e Gran Siena (opcional em todas as versões inclusive as de 1.0 do Palio e 1.4 do Gran Siena) e Fiat 500 (opcional na Cult, SportAir e Lounge) usam o Skywind. A Idea (opcional na Essence e na Adventure), o Bravo (opcional na Essence e na Absolute e de série na Sporting e T-jet), o Punto (opcional na Essence, Sporting e na T-jet) usam o SkyDome. A Freemont não tem nenhuma variação Sky e sim um modelo normal com abertura elétrica e tamanho reduzido.

Chevrolet: O Cruze Sport6 (equipamento de série na versão LTZ e indisponível na versão LT). 

Ford: O Focus (hatch e sedãn tem o item na versão Titanium), Fusion (tem o item como opcional na SEL 2.5, AWD V6 e na Hybrid), Edge (opcional na versão Limited). 

Citroen: O teto solar é oferecido nas versões Solaris do C3 antiga geração e no C4 Hatch e tem o item como opcional na linha C5 (normal no sedan e panorâmico na Tourer). 

Peugeut: o teto solar está disponível na versão QuickSilver do 207 e é de série no 408 nas versões Feline, Griffe e THP e no 508 (versão normal). Panorâmico só na versão topo-de-linha (Griffe) do 3008. 

Kia: item de série no catalogo topo-de-linha do Picanto e na Mohave (normal), Sportage, Sorento e Optima (duplo). Faz falta no Cerato.

Hyundai: nas variações topo-de-linha do i30, Santa Fé e Veracruz (normal) e na IX35 (panorâmico e duplo). 

Toyota: nenhum veiculo da gama possui opção de teto solar. 

Honda: disponível apenas na versão EXS do New Civic. 


Abaixo a lista com os mais bonitos tetos a venda no Brasil: 

Disponível apenas na versão topo-de-linha, a Griffe, o teto solar da Peugeot 3008 é panorâmico, porém não pode ser aberto.
Hyundai inova ao lançar a nova geração do Azera com o teto solar panorâmico com abertura parcial na catalogo topo-de-linha.

Kia Sportage usa uma variação comum nos carros da marca. Teto solar duplo e panorâmico com abertura parcial apenas da metade do motorista. Está disponível apenas nas versões topo-de-linha de Sorento, Sportage e Optima.
Único veiculo da Ford a oferecer opção de teto panorâmico (Focus e Fusion usam o convencional) Edge agrada também pela tecnologia embarcada. Item só está disponível na versão Limited, a topo da gama.
Jetta Variant ao contrario da variação sedan, possui um teto solar panorâmico nos mesmos moldes do Azera com abertura parcial. O único pecado é custar muito e ter pouca produção.